Criado por: Jean S. Viana que assina as vezes algumas obras como Jack W. Pazzo FILHA DO MEDO
Na noite fria, Jack Macabro se alimenta do medo. Suas expectativas são o terror nos corações humanos e almas sombrias. Assim, Jack Macabro nasceu do inferno das vidas despedaçadas e das perdas de seres amados. Acolheu seus medos a transforma los em guerra sem trégua contra a opressão e o descaso humano. Suas armas são o fruto da sua curiosidade medonha e quase sempre mata com uma adaga indiana. Fazendo uso de Katrina, sua pistola 9 mm, ele assassina a inveja e o pecado do mundo. Circula no submundo do crime e não se importa com os problemas humanos. Se for visto envolvido em algo justo é apenas pelo prazer de ver as vidas sofredoras assistirem a morte dos seus opressores. Contam se várias histórias sobre Jack Macabro. A arma decorada de figuras astecas ou maias e uma adaga assassina sempre coberta de sangue. Sua lenda não tem precedentes e supera o próprio tempo.
Na periferia de um bairro de extrema pobreza, um pai espancava uma criança pequena. O choro da criança rompeu a noite e Jack Macabro escutou este lamento de desespero.
Sua mente vagava na paz de um descanso merecido e nas imagens loucas de um inferno retorcido, onde brasas tomavam formas humanas e cavernas pareciam gargantas abertas espumando ódio.
Totalmente insano. Seus olhos se abriram, pois sua meditação havia sido interrompida.
Olhou para os lados e depois parou na imagem triste de um céu noturno.
A criança gritava aos berros enquanto levava murros do pai.
Jack Macabro mordia os lábios a cada grito... O seu sangue escorria de sua boca para o queixo adunco.
A criança gritava. Jack Macabro esperou que seu sangue chegasse ao solo. Seu rosto já estava manchado de sangue e gotejava no chão. Então...
Experimentou o sabor... Sorriu... E viu que era doce.
Se levantou e saltou no ar....
Atingiu um dos telhados mais próximos e correu como um animal de telhado em telhado.
Parou diante de uma igreja e ajoelhou. Com uma frase curta perguntou para a porta da igreja:
- Escuta! Ouviste o pranto desta pequenina? Ouviste este brado sufocado de guerreira sem força, que ao lado busca socorro sem nem ao menos ter certeza se existe esperança?
Sua mente vagava na paz de um descanso merecido e nas imagens loucas de um inferno retorcido, onde brasas tomavam formas humanas e cavernas pareciam gargantas abertas espumando ódio.
Totalmente insano. Seus olhos se abriram, pois sua meditação havia sido interrompida.
Olhou para os lados e depois parou na imagem triste de um céu noturno.
A criança gritava aos berros enquanto levava murros do pai.
Jack Macabro mordia os lábios a cada grito... O seu sangue escorria de sua boca para o queixo adunco.
A criança gritava. Jack Macabro esperou que seu sangue chegasse ao solo. Seu rosto já estava manchado de sangue e gotejava no chão. Então...
Experimentou o sabor... Sorriu... E viu que era doce.
Se levantou e saltou no ar....
Atingiu um dos telhados mais próximos e correu como um animal de telhado em telhado.
Parou diante de uma igreja e ajoelhou. Com uma frase curta perguntou para a porta da igreja:
- Escuta! Ouviste o pranto desta pequenina? Ouviste este brado sufocado de guerreira sem força, que ao lado busca socorro sem nem ao menos ter certeza se existe esperança?
Então cerrou os dente e franziu a testa. Saltou de quintal em quintal sem respeito nenhum.
Um dos cães de guarda pulou sobre ele e se deteve no ar por uma bala bem colocada na fronte. Outros cães correram ao seu encontro... Um caiu com uma bala no peito e outro teve a garganta rasgada por uma adaga.
Jack Macabro seguiu andando como se passeasse num jardim florido.
Alcançou o solar de uma casa e subiu no telhado.
Ganhou rapidamente um muro, como se correr sobre ele fosse tão natural.
Chegou a um poste e desceu deslizando por ele.
Parou na entrada de um beco e acompanhou os gritos.
Engatilhou a arma e seguiu pelas sombras.
Parou diante de um portão de madeira.
Um cão veio até ele e latiu com ferocidade. Jack Sorriu.
O dono da casa parou de bater na criança e foi até a porta.
Exitou e não a abriu... Então foi para uma das janelas.
Ao olhar por ela seu sangue gelou. Era uma visão...
A figura dantesca de Jack Macabro estava bem diante da moradia acenando e chamando o para fora.
Num impeto de medo o homem correu... Jack Macabro acertou o cachorro na cabeça com um disparo certeiro e derrubou o portão com um único chute,
O pai da criança ganhou o quintal da casa tentando alcançar o muro do vizinho.
Tremeu ao escutar as telhas se mexendo como se alguém corresse por sobre o telhado.
Olhou para trás e viu aquela figura horrível em cima do telhado olhando para ele como o maior ódio do mundo.
A face do medo. O terror da morte. Uma terrível aparição.
Na noite os cães começavam a latir como um cantar horrendo anunciando que hoje haverá uma morte.
O homem tenta pular o muro... Mas uma bala acerta lhe o ombro e ele cai.
A dor é imensa e ele se contorce no chão. O desespero agora mais parece uma punição.
A criança não é ouvida mais. Silêncio. Até os cães pararam de latir.
Jack Ignora o homem caído no chão e entra na casa. Ele tem tempo... O homem não... Tudo já esta determinado.
Cada castigo para cada mal.
A casa fede a mofo e dor. Tristeza havia nos desenhos pendurados nas paredes e rascunhos de alguém que sofria com a violência constante.
Antes de entrar no quarto da criança Jack passa as mão coberta de sangue por molduras de quadros e lembranças mentirosas de uma vida sofredora.
Não há nenhum som na casa. Só gemidos de dor de um homem baleado no quintal.
Jack entra no quarto da criança e suas lágrimas descem, como algo sem sentido para alguém aparentemente sem sentimento. Pode um Espírito da noite chorar diante da morte de uma criança? Porém, nesta noite parece que sim.
A criança jazia morta sobre o tapete de cor purpura, cujo o sangue se mesclava a cor do tecido e das fibras.
No silêncio noturno Jack Macabro derramou uma lágrima. Entre o sangue e as marcas rudes do seu rosto a lágrima passeou solitária.
Sem olhar para fora... Ele ergue seu braço e efetua mais um disparo... Que atravessando os cômodos da casa, atingi o homem no terreiro, enquanto este tentava se levantar para fugir.
A bala atingi o alvo tão certeiro que e o homem cai de joelhos.
Jack Macabro recolhe a criança nos braços e caminha para fora.
Aperta a entre seus braços e sente seu cheiro de morte. Sente que sua vida já deixará seu corpo frágil.
Beija sua fronte pequena e pálida. Vislumbra seu rostinho redondo e moreno. A criança parece dormir tão tranquilamente que Jack pede silêncio quando o homem começa a chorar receando pela sua própria vida. Ele sabe que Jack Macabro vai mata lo. No olhar profundo e sombrio existe uma sentença já decidida. Ele fala:
- Silêncio! Não esta vendo que a criança esta dormindo? Não é a inocência a maior das virtudes que o inferno cobiça dos mais jovens? Desceu ao tumulo tão doce flor, que sem piedade um homem rude a matou! Mereces a morte... pois a esta criança fizeste sofrer!
Jack Macabro para de falar diante do medo daquele homem que chorando em terror e pede perdão:
- Por favor... Não me mate! Eu não pretendia matar a menina! Não era essa minha intenção! Por favor! Por favor!
Jack Macabro torceu a cabeça de um lado para o outro a examinar as palavras e a face do individuo. Colocou a criança no colo do Pai e disse:
- Beija a!! Peça lhe perdão e diz a ela o quanto você a ama!! Faça o de coração, pois curta é a vida... E sem aviso... assim, muitos se vão!!
O homem beijou a filha no seu rostinho cheio de sangue e chorando muito a apertou nos braços a pedir perdão. Enquanto tremia sentiu o aço frio da arma encostar em sua cabeça.
Seus olhos se desviaram trêmulos e viram o braço de Jack Macabro estendido, com a arma apontada e o cão do puxado para trás. Jack disse em tom firme:
Seus olhos se desviaram trêmulos e viram o braço de Jack Macabro estendido, com a arma apontada e o cão do puxado para trás. Jack disse em tom firme:
- Fecha os olhos e a beija!! E abraça teu destino e se este for a morte, que assim seja!
O homem obedeceu. Seu gesto foi rápido e cheio de medo...
Um estampido foi ouvido no ar enquanto uma bala atravessava-lhe a cabeça... Abrindo um buraco maior na saída. Na noite as sombras parecem ter vida e os espíritos choram uma perda inocente. Porém, quem é mal, o inferno leva sem nenhum remorso.
O Pai da criança caiu agonizando com a pequenina morta nos braços.
Ainda estava vivo quando Jack Macabro descarregou o restante das balas em seu corpo. Olhou para aquele homem cruel por um breve momento. Depois se virou e baixou a cabeça por alguns minutos. Fez silêncio. Uma vizinha viu a cena e começou a gritar como uma louca.
Jack alvejou a janela da casa com a pistola 9 mm e a mulher correu para dentro cheia de medo.
Começou a caminhar... Passou pela cozinha... Olhou a mobília...
As coisas da casa... Passou pela sala e ateou fogo no sofá. O inferno estava completo em meio as chamas de uma vida perdida. Ali selara o destino de um homem mal e um anjo subiu aos céus.
Enquanto a casa pegava fogo saiu andando pela rua assobiando um antiga canção de ninar.
Desapareceu na noite com o olhar triste e a mente cheia de loucura de tanta pesar.
Esse é Jack Macabro. Na noite vaga a buscar punir os filhos da escuridão.
Um estampido foi ouvido no ar enquanto uma bala atravessava-lhe a cabeça... Abrindo um buraco maior na saída. Na noite as sombras parecem ter vida e os espíritos choram uma perda inocente. Porém, quem é mal, o inferno leva sem nenhum remorso.
O Pai da criança caiu agonizando com a pequenina morta nos braços.
Ainda estava vivo quando Jack Macabro descarregou o restante das balas em seu corpo. Olhou para aquele homem cruel por um breve momento. Depois se virou e baixou a cabeça por alguns minutos. Fez silêncio. Uma vizinha viu a cena e começou a gritar como uma louca.
Jack alvejou a janela da casa com a pistola 9 mm e a mulher correu para dentro cheia de medo.
Começou a caminhar... Passou pela cozinha... Olhou a mobília...
As coisas da casa... Passou pela sala e ateou fogo no sofá. O inferno estava completo em meio as chamas de uma vida perdida. Ali selara o destino de um homem mal e um anjo subiu aos céus.
Enquanto a casa pegava fogo saiu andando pela rua assobiando um antiga canção de ninar.
Desapareceu na noite com o olhar triste e a mente cheia de loucura de tanta pesar.
Esse é Jack Macabro. Na noite vaga a buscar punir os filhos da escuridão.
Jack William Pazzo (Jean S. Viana)


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